O fim do mundo
O fim do mundo está chegando... Essas ideias sempre existiram até com datas marcadas e ganhou força, graças à mídia, como a história do calendário Maia, com mais uma data para o fim do mundo. Outro dia ouvi uma colocação até interessante, referia-se ao fim do mundo na forma como o conhecemos... No momento me pareceu apenas um comentário crédulo um pouco mais otimista, levou um tempo para que eu começasse a perceber que faz total sentido. O fim do mundo, na forma como o conhecemos, está próximo. É só ler os jornais ou ligar a televisão para ver que os sistemas políticos, econômicos e sociais que foram construídos, todos eles, sem exceção, em torno de uma pessoa ou uma ideia, em fim, centralizado, não deu certo; esse mundo está acabando.
A certeza de que existem pessoas corretas e outras não corretas, são experiências e convivências com pessoas ao longo dos meus cinquenta anos de vida. Vi surgir e tenho acompanhado um desenvolvimento tecnológico impressionante, um aparato de comunicação tão grande, rápido e potente que gerou de forma hoje irreversível, uma trama, rede, já tão emaranhada que está virando uma massa crescente. Facilmente eu faço amigos do outro lado do planeta e nem a língua hoje é mais empecilho para essa comunicação. A vigilância virou transparência e hoje todos tem à mão uma câmera, um celular, uma forma de registro e com a net e as redes sociais, uma forma de divulgação. Essa divulgação pode se espalhar com uma velocidade não prevista por Einstein.
Aos poucos, e cada vez mais, as pessoas estão percebendo isso e fazendo uso dela para protestos e transparências e não somente para a divulgação de fotos de uma festa. Um indivíduo, sem nenhum cargo, dinheiro ou influencia, pode finalmente se fazer ouvir e chamar a atenção para algo que seja relevante para a sua rede de amigos que certamente pertencem à outra rede de amigos e a outras que logo podem atingir um bairro, uma cidade, o país e até mesmo o mundo.
“Gentileza Gera Gentileza” - Pessoas corretas gerarão e influenciarão a (trans)formação de outras pessoas corretas. O mundo pode se comunicar não mais da emissora para o ouvinte, mas do ouvinte para a emissora, ideias e decisões podem surgir das pessoas para os executivos, do censo comum e do que é melhor para as pessoas e não para os que a executam, os poderes é que agora estão sendo vigiados.
O mundo, como nós o fizemos e conhecemos, está acabando. Há tempo sim, de reverter o que a ganância e o oportunismo dos “ixperrtos”, micro ou macro, fizeram tanto com o ambiente quanto com a própria essência da humanidade, e eu ainda espero ver isto. (By Professor Geraldo) - Postado no Facebook em 23 de novembro