quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dirigir Carro



Todo mundo sabe que dentro de um carro as pessoas se transformam...


(minha utopia) quem sabe se ao invés de o poder econômico apenas determinasse o carro que pode comprar, houvesse também uma conquista de habilidade técnica... Assim como piloto de avião, ninguém sai pilotando um Boeing 747 só por que tem dinheiro para comprar um ou por que é filho de piloto, na aviação é necessário, além do curso de piloto, conquistar habilitação para aviões maiores através de cursos e acúmulo de horas de voo. Será que tem a ver, proporcionalmente, com o fato que morre muito menos pessoas de acidente de avião do que de carro?!?

Quem tira carteira de motorista deveria conquistar habilitação para dirigir um carro com limitações de desempenho e tamanho e aos poucos, acumulando horas de trânsito e após curso de habilitação para uma máquina maior e mais potente. Assim, haveria aprendizado com progressão de habilidade e equipamento.

Não resolveria, dessa forma, o problema de educação, respeito, gentileza, isso, como diria meu pai, é uma questão de berço.

Com a abertura das importações no início dos anos 90 os carros no Brasil ficaram mais potentes e maiores. O novo código de trânsito que entrou em vigor em 1998 teve a pretensão de corrigi e resolver muitos problemas, mas... Seria muito bem aplicado para carros alemães, guardas ingleses, estradas italianas e um povo de educação suíça.

Geraldo Lima

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Previsão de novas catástrofes

Demorei bastante para começar a escrever nesse blog, agora de férias e com os acontecimentos, resolvi começar...

Moro em Santa Catarina e convivo próximo desses eventos “catastróficos” como o ocorrido agora no Rio de Janeiro. Coloquei catastrófico entre aspas, pois não haveria mortes se os morros não estivessem ocupados. Ouvindo especialistas em meteorologia, as chuvas estão no seu padrão normal no período. O que não está normal é a ocupação desordenada dos morros, encostas, matas ciliares, mangues, áreas de preservação permanente, etc... O descaso das autoridades (in)competentes que deveriam evitar essas ocupações, desocupar as áreas ocupadas e resolver os “problemas” de moradia. Interessante é que quando se invade e ocupa uma área dessas, ao invés de retirar o invasor, ligam luz elétrica, fazem “urbanização”, “legalizando” o ilegal. Agora, por exemplo, as cidades foram destruídas quase que por completo, as imagens são inegáveis, e certamente, reconstruirão as cidades no mesmo local, promovendo uma próxima tragédia, e falam em obras de contenção que não são garantidas e custam mais do que a construção de uma nova cidade em local seguro e legal.

Do povo, o problema é muito mais cultural do que econômico...

Do governo, faltam coragem e vergonha na cara...

Geraldo Lima